9 de julho de 2009

PANHARD PL 17 - 1961 - FRANÇA

O nome Panhard é um dos mais antigos na indústria automóvel, com início em 1872. Mas em 1955 a sua imagem perdera todo o fulgor, sendo dominada pela Citroen, que ficou na posse da sua totalidade em 1965. O "DYNA", produzido a seguir à guerra para dar resposta à necessidade de um carro pequeno, prático e económico, tinha uma estrutura em liga de alumínio e um motor de 2 cilindros horizontais/opostos, arrefecido por ar. Em 1954, o Dyna passou a ter tracção à frente e um novo visual, mais volumoso mas elegante. O motor de 848 c.c. era muito bom, apesar de a sua concepção datar de 1940. Os cilindros eram unidos numa só peça com cabeça em liga leve, com aletas de arrefecimento e camisas de ferro fundido. As câmaras de combustão eram hemisféricas e as guias das válvulas incorporavam barras de torção. Em 1959, o Dyna sofre um "re-styling", para dar lugar ao PL 17.
A partir de 1961, o motor de 2 cilindros horizontais/opostos, passa para a cilindrada de 851 c.c com uma potência de 60 cv., o que lhe permitia atingir os 145 Km/h., o suficiente para vencer o Rali de Monte Carlo. Publicitado como o carro "que faz sentido", o PL 17 era leve, rápido, com pouco consumo e anos à frente do seu tempo. A tracção à frente, dava-lhe estabilidade e segurança. Com as suas formas aerodinâmicas , a Panhard garantia ter o carro com menor coeficiente de penetração de todos os produzidos em 1956. Apesar do seu aspecto, o PL 17 era um carro leve e um triunfo da eficiência. O interior pouco habitual, tinha pedais um pouco bizarros, de forma oval, alavanca de mudanças na coluna da direcção e copiava, sem sucesso, alguns temas estilísticos americanos.
Produzido de 1959 a 1963, foram fabricadas 130.000 unidades.

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