Tal como a Mazda, a Citroen ou a Chevrolet, também a Mercedes Benz se interessou pelo motor rotativo, pelo que não hesitou em lançar um programa de desenvolvimento em torno desta particularíssima tecnologia.
A pesquisa desenrolou-se em magníficos protótipos do C-111, autênticos laboratórios rolantes.
Não era usual na Mercedes Benz a montagem de "concept cars". No entanto, nos finais dos anos 60, a firma de Stuttgart decidiu divulgar o avanço dos seus trabalhos na tecnologia, então em voga, do motor rotativo, pelo que obteve a licença do motor criado por Felix Wankel.
A sua intenção era utilizar este motor revolucionário numa máquina superlativa: uma berlineta de motor central que pudesse ser a transposição moderna do 300 SL. Para participar nesta criação, foram chamados os veteranos da velha guarda: Karl Wilfert para o estilismo e Rudol Uhlenhaut para a técnica.
E o protótipo foi apresentado nos Salões de Frankfut e de Paris no ano de 1969. Era uma berlineta compacta, de estilo brutal, condensado, ditado pela técnica, cuja estrutura se apoiava numa plataforma em chapa de ferro cinzelada e soldada.
Num olhar de relance ao passado, as portas eram do tipo "papillon".
Os primeiros protótipos, dispunham de um motor "Walkel" de três rotors (camaras) e desnvolviam 280 cv. às 7.000 rpm..
Depois, a Mercedes Benz continuou as suas pesquisas com motores de quatro rotors, que reivindicavam os 350 cv., também às 7.000 rpm.. Pensava a Mercedes Benz comercializar uma pequena série de C-111, mas o primeiro choque petrolífero impôs outras prioridades, pelo que o programa teve de prosseguir com motores "diesel".
O C-111 bateu imensos recordes de velocidade em Nardo, em Julho de 1976, e mais tarde, em 1978, a Mercedes Benz ainda produziu um novo protótipo, o C-111-III, refundindo as sua performances até ao limite, tendo depois abandonado o projecto do motor rotativo
A pesquisa desenrolou-se em magníficos protótipos do C-111, autênticos laboratórios rolantes.
Não era usual na Mercedes Benz a montagem de "concept cars". No entanto, nos finais dos anos 60, a firma de Stuttgart decidiu divulgar o avanço dos seus trabalhos na tecnologia, então em voga, do motor rotativo, pelo que obteve a licença do motor criado por Felix Wankel.
A sua intenção era utilizar este motor revolucionário numa máquina superlativa: uma berlineta de motor central que pudesse ser a transposição moderna do 300 SL. Para participar nesta criação, foram chamados os veteranos da velha guarda: Karl Wilfert para o estilismo e Rudol Uhlenhaut para a técnica.
E o protótipo foi apresentado nos Salões de Frankfut e de Paris no ano de 1969. Era uma berlineta compacta, de estilo brutal, condensado, ditado pela técnica, cuja estrutura se apoiava numa plataforma em chapa de ferro cinzelada e soldada.
Num olhar de relance ao passado, as portas eram do tipo "papillon".
Os primeiros protótipos, dispunham de um motor "Walkel" de três rotors (camaras) e desnvolviam 280 cv. às 7.000 rpm..
Depois, a Mercedes Benz continuou as suas pesquisas com motores de quatro rotors, que reivindicavam os 350 cv., também às 7.000 rpm.. Pensava a Mercedes Benz comercializar uma pequena série de C-111, mas o primeiro choque petrolífero impôs outras prioridades, pelo que o programa teve de prosseguir com motores "diesel".
O C-111 bateu imensos recordes de velocidade em Nardo, em Julho de 1976, e mais tarde, em 1978, a Mercedes Benz ainda produziu um novo protótipo, o C-111-III, refundindo as sua performances até ao limite, tendo depois abandonado o projecto do motor rotativo