Seria de esperar que, mais cedo ou mais tarde, os construtores japoneses tentassem penetrar no restrito universo dos veículos desportivos de grande prestígio, quase sempre reservados à Ferrari ou à Porsche.
A primeira ofensiva importante pertenceu à Honda, através do NSX, revelado na Europa no verão de 1990. Tratou-se, fundamentalmente, de uma operação de prestígio e reveladora da capacidade económica da marca. Todavia, os avultados investimentos envolvidos tornavam quase impossível rentabilizar o projecto NSX na perspectiva financeira.
Além de um interior de carácter desportivo, o NSX exibiu como motor de base um "atmosférico" "V/6" com 2977 cc. de cilindrada e 274 cv. de potencia, e sistema VTEC para controlo das 24 válvulas com duas árvores de cames à cabeça, que lhe permitia uma velocidade de ponta da ordem dos 270 km/h.
Automóvel super-sport e quotidiano, com carroçaria em alumínio, cujo preço de lançamento era de 24.200 contos (12.100 Euros).
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