Criado em 1954 para competir com a Ferrari e a Mercedes, manteve-se em produção até 1957, tendo sido construídas apenas 34 unidades, a maioria para pilotos privados.
A carreira dos 250 F, está estritamente ligada a JUAN MANUEL FANGIO. Logo no ano da apresentação, o piloto argentino ganhou dois Grandes Prémios ao volante de um 250 F, antes de passar para a Mercedes. Três anos mais tarde, regressando à Maserati, e exclusivamente com o 250 F, obtém o seu 5º. título mundial, após quatro vitórias em sete corridas efectuadas. O 250 F foi inspirado no antigo carro de Grande Prémio (fórmula 1) da marca, o A6SSG de 2 litros, mas agora dotado de um chassis nitidamente mais moderno. O motor era um 6 cilindros em linha, e o carro provou a sua qualidade ao vencer os Grandes Prémios da Argentina e da Bélgica em 1954.
O chassis era composto por um conjunto de tubos de aço o que representava uma grande evolução em relação aos velhos chassis em "escada". A carroçaria era totalmente em alumínio. O motor estava colocado na frente e a caixa de velocidades situada atrás, transversalmente, com um diferencial "ZF" de deslizamento limitado. Originalmente tinha uma caixa de 4 velocidades + marcha atrás ; só mais tarde é que apareceu a 5ª. velocidade. A suspensão da frente utilizava triângulos sobrepostos de comprimentos desiguais, molas helicoidais, barra anti-rolamento e amortecedores Houdaille montados no chassis. A trás, dispunha de uma ponte De Dion com um par de braços de cada lado, uma mola de lâminas transversal e amortecedores, mas sem barra anti-rolamento.
Ainda que o Engº.Alfieri tenha experimentado travões de disco, todos os carros foram equipados com travões de tambor nas quatro rodas. Foi FANGIO quem conseguiu coroar com o título de Campeão do Mundo de Fórmula 1 o motor de 6 cilindros de 2494 CC. e 260 CV. Foi com este carro que Fangio se sagrou "Pentacampeão" do Mundo.
Ainda hoje os 250 F aparecem regularmente nos "Grandes Prémios de Clássicos".
O carro de Fangio pertence, presentemente, à colecção de DONINGTON.
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